ENQUANTO TEMOS TEMPO

“... Enquanto temos tempo, façamos o bem a todos...” – Paulo
 (Gálatas, 6:10.)
        
Às vezes, o ambiente surge tão perturbado que o único meio de auxiliar é fazer silêncio com a luz íntima da prece.

Em muitas circunstâncias, o companheiro se mostra sob o domínio de enganos tão extensos que a forma de ajudá-lo é esperar que a vida lhe renove o campo do espírito.

Aparecem ocasiões em que determinado acontecimento surge tão deturpado que não dispomos de outro recurso senão contemporizar com a dificuldade, aguardando melhores dias para o trabalho esclarecedor.

Reportam males da estrada com tanta força de expansão que em muitos casos, não há remédio senão entregar os que se acumpliciam com eles às conseqüências deploráveis que se fazem seguidas.

Entretanto, as ocasiões de se construir o bem se destaca, às dezenas, nas horas do dia a dia.

Uma indicação prestada com paciência...

Uma palavra que inspire bom ânimo...

Um gesto que dissipe a tristeza...

Um favor que remova a aflição...

Analisemos a trilha cotidiana.

A paz e o concurso fraterno, a explicação e o contentamento são obras morais que pedem serviço edificante como as realizações da esfera física.
Ergue-se a casa, elemento a elemento.

Constrói-se a oportunidade para a vitória do bem, esforço a esforço.
E, tanto numa como na outra, a diligência é indispensável.

Não vale esperança com inércia.

O tijolo serve a obra, mas nossas mãos devem busca-lo.

(Extraído do livro Palavras de Vida Eterna, lição nº 145 de Francisco Cândido Xavier pelo espírito Emmanuel)

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